segunda-feira, 10 de agosto de 2009

MINHA MENTE

O caos enche minha mente
e permito que me trucide
cada parte desta bagunça
para ressurgir do mais íntimo
aquele que é, e que tudo sente.
Em detrimento
dos tempos encantados ,
só posso persistir naquilo
que minha mente,
mesmo no caos, ainda consente.
Ao elaborar o suporte
para a fuga incipiente
consumo cada resto
de massa pensante
que ainda resguarda minha mente
Me rendo, e já não me
defendo, pois a conjuntura
que se apresenta é passageira
deixo então, filtrar cada emoção
e uma a uma deixar sair
como bojo, na explosão
da minha arrogante armadura
que existiu
com apenas uma necessidade
resgatar o que sobrou
de toda aquela premente ruptura.

(Margarete Vill de Souza)

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