Hoje vejo o tempo
Quero olhar de frente para ti
Já não me importa
Que tua alma se
Desfaça na insensatez
Da minha ruína.
Quero olhar-te
Mesmo quando passas
E já restam apenas as sombras.
Quero deixar que meu olhar
Possa querer te seguir
por onde fores
Mesmo que em caminhos
Como o perambular
Das folhas do outono.
Quero estar entre os trilhos de pedras
Que vives a escamotear
em minúsculas pegadas
Que como teu viver,
também tentas te esconder.
Quero me fazer presente
Em cada medida deste tempo,
Onde só eu detenho este poder
De te fazer parar no meu momento.
Quero ser eu mesma mediante
Esta presença em
todos os teus passantes
E viver este desejo de me conquistar.
Pois está em mim o que determino
O começar e o que parar
Para enfim um dia poder dizer
Como foi bom ter ao meu lado
Este tempo que emergiu
e depois partiu.
sábado, 29 de agosto de 2009
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