Tenho andado olhando apenas para o chão
De tanto rastejar e tropeçar
Deixei em frangalhos meu coração.
Quando apontou uma brisa
que acenou a luz
Na imensa escuridão,
Não compreendi, que força era aquela
Que tentava me conduzir.
Naquele momento, a dor
Foi meu tormento
O despertar para um novo olhar
Seria a premissa necessária
a que se voltar.
Olhei pela vez primeira
Para o azul do céu,
Mesmo estando ainda
na minha trincheira.
O olhar se firmou,
Na imensidão, encontrei tanta compreensão.
A dor se findou e nova cor desabrochou
Naquele coração, que só amor,
pela vida toda desejou.
(Margarete Vill de Souza)
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
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