OH! SAUDADE
Oh! Saudades!
Como te apresentantes
Em minha vida sem pedir licença
E fostes integrando-se no meu mundo
Pelas vias que deixei sem reservas.
Oh! Saudades!
Como podes me acusar
De viver em lamúrias
Sem querer mudar,
Nem criar novas alternativas
Para as velhas feridas,
sem deixar cicatrizar.
Oh! Saudades!
Como queres me julgar, se bem sabes
Como é imensa a minha dor
Mesmo sabendo, que sou apenas
Um fatigante ilustrador.
Oh! Saudades!
Com o tempo
Que juntas passamos
Já posso ver melhor
O que perdi e já não consigo recriar
Nem inventar,
Mas compreendi
Todas as formas de te sentir.
Oh! saudade!
Velha amiga
Já não te desejo mal,
Pois nesta vida finita, representas o fogo
Que precisa da lenha,
Para juntas na lareira,
Continuarmos sendo, as mesmas companheiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário