sábado, 29 de agosto de 2009

OH! SAUDADE

OH! SAUDADE

Oh! Saudades!

Como te apresentantes

Em minha vida sem pedir licença

E fostes integrando-se no meu mundo

Pelas vias que deixei sem reservas.

Oh! Saudades!

Como podes me acusar

De viver em lamúrias

Sem querer mudar,

Nem criar novas alternativas

Para as velhas feridas,

sem deixar cicatrizar.

Oh! Saudades!

Como queres me julgar, se bem sabes

Como é imensa a minha dor

Mesmo sabendo, que sou apenas

Um fatigante ilustrador.

Oh! Saudades!

Com o tempo

Que juntas passamos

Já posso ver melhor

O que perdi e já não consigo recriar

Nem inventar,

Mas compreendi

Todas as formas de te sentir.

Oh! saudade!

Velha amiga

Já não te desejo mal,

Pois nesta vida finita, representas o fogo

Que precisa da lenha,

Para juntas na lareira,

Continuarmos sendo, as mesmas companheiras.

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