Sinto muito, mas sua dor
não me pertence.
Faço isso por amor,
mas também sua tristeza,
não faz parte
das minhas incertezas.
Já tenho meus muros,
da vida para escalar,
e entre os vales e rios
me deixar transportar.
Sinto muito, pela sua dor
ela me mostra
sua ausência de cor.
A mim pertence a vida,
a luz e a alegria,
que enfim agora
sem máscara se irradia.
Sou toda vida,
nessa essência de energia,
que do fundo, fundo
se faz rebatida.
Quero estar inteira,
pois sou a própria,
que mostrou a alma e sua nudez,
e agora, já não importa
ser efêmera,
só me basta um piscar de lucidez.
Margarete Vill
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
MULHERES
Quem és,
que não reconheces
tanta força, tanta graça, tanta divindade
escondida sob o manto da fragilidade.
Quem és,
que protege, que se rende,
que se encanta e ama
com todas as formas de amar
para tão somente salvar.
És mulherrrrrrrr
Mulher que forte és,
quando demonstras
tua fraqueza na maternidade,
e o mundo se rende a tua graça divina.
Mulher que és bela,
na singeleza da tua beleza,
que faz o mundo se dar aos teus pés.
Mulher que és fera,
e fazes o mundo entregar-se
as tuas batalhas.
Mulher que és formosa,
Quando o mundo canta
e se encanta só para ti.
Margarete Vill
que não reconheces
tanta força, tanta graça, tanta divindade
escondida sob o manto da fragilidade.
Quem és,
que protege, que se rende,
que se encanta e ama
com todas as formas de amar
para tão somente salvar.
És mulherrrrrrrr
Mulher que forte és,
quando demonstras
tua fraqueza na maternidade,
e o mundo se rende a tua graça divina.
Mulher que és bela,
na singeleza da tua beleza,
que faz o mundo se dar aos teus pés.
Mulher que és fera,
e fazes o mundo entregar-se
as tuas batalhas.
Mulher que és formosa,
Quando o mundo canta
e se encanta só para ti.
Margarete Vill
MULHERES QUEM SOMOS?
Mulheres subservientes,
ontem, hoje e sempre
hão de deitar-se
por qualquer presente.
Mulheres inteligentes,
sensíveis que também amam ,
lutas e mundos sempre desbravam.
Mulheres duras,
caras e bocas marcadas
pela dor obscura.
Mulheres de todas as cores
de todos os amores,
seus braços abertos,
abençoam dos filhos aos netos.
Mulheres loucas sem censura,
mostram o gosto do vermelho
nas bocas nuas.
Mulheres inteligentes
nas batalhas da vida
tudo enfrentam na fileira da frente.
Mulheres santas,
amaram, sofreram e viveram.
Sempre achando que todos
são filhos do perdão,
de uma dor unica ou de tantas.
Margarete Vill
ontem, hoje e sempre
hão de deitar-se
por qualquer presente.
Mulheres inteligentes,
sensíveis que também amam ,
lutas e mundos sempre desbravam.
Mulheres duras,
caras e bocas marcadas
pela dor obscura.
Mulheres de todas as cores
de todos os amores,
seus braços abertos,
abençoam dos filhos aos netos.
Mulheres loucas sem censura,
mostram o gosto do vermelho
nas bocas nuas.
Mulheres inteligentes
nas batalhas da vida
tudo enfrentam na fileira da frente.
Mulheres santas,
amaram, sofreram e viveram.
Sempre achando que todos
são filhos do perdão,
de uma dor unica ou de tantas.
Margarete Vill
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